Angela Leite de Souza - escritora e ilustradora



Amoras com Açúcar

Cyro dos Anjos:
"Por que guardou por tanto tempo, sem publicar, versos assim, de um lirismo tão cantante e terno, e de tamanho poder evocativo?"

Otto Lara Resende:
"Vou conviver com seus poemas. Gosto da nota mineira, do tom pessoal, espontâneo."

Campomizzi Filho:
"A musicalidade de cada poema seu às vezes nos assusta, dando vontade solfejá-los como se de longe nos falassem os seus verbos."

Josué Montello:
"Angela Leite de Souza tem o dom do verso fluente e límpido. Nem precisava pôr açúcar nas amoras; estas, por si mesmas, no seu pomar, já são excelentes."

Alcides Buss:
"Sua poesia é a linguagem do amor e do conhecimento vivido, redivivo."

Lúcia Casasanta: Uma Janela para a Vida

Abgar Renault:
"Escritora dotada de fino senso crítico, linguagem esmerada, estilo simples e sóbrio."

O Médico Mágico

Vivina de Assis Viana:
"Um livro tão bonito que suas características de 'agente da cura' ultrapassam o campo físico. Atingem a alma."

Lição das Horas

Yacilton Almeida:
"A beleza xintoísta povoa cada folha desse livro."

Antônio Sérgio Bueno:
"Há nele uma educação da sensibilidade, uma pedagogia da atenção amorosa para com as coisas, uma sutileza das minúcias."

Rique Aleixo:
"Exercício de escolha e manipulação conscientes de materiais poéticos sofisticadíssimos.

Marco Antônio Souza:
"Um livro que emociona até a última filigrana."

Meus Rios

Márcio Vassallo:
"Mais do que esparramar poesia pelos cartões-postais do Rio de Janeiro, Ângela Leite costura palavras e traços, fazendo a gente olhar para dentro de cada verso, de cada rua, de cada paisagem, em um jogo de vozes lotado de musicalidade."

Estas Muitas Minas

Leo Gilson Ribeiro:
"... Angela Leite de Souza é uma das mais importantes e marcantes novas presenças poéticas neste país à míngua de talentos profundos como as minas que brotam do lirismo mágico dessa poetisa já triunfante."

Roberto Drummond:
"Uma sensação de febre, com seus calafrios.
Uma vontade de cantar, de dançar, de ser alegre, de fazer um comício lendo aqueles poemas, uma urgente necessidade de gritar ao mundo: existe no Brasil uma nova grande poeta, da melhor estirpe, e seu nome é Angela Leite de Souza.

Tudo isso (e ainda uma súbita vontade de beber cerveja) eu senti na beira da piscina do Hotel el Valle, em Matanzas, numa quente manhã cubana, quando caiu em minhas mãos o livro Estas muitas Minas, de Angela Leite de Souza, que acabou ganhando, com todo merecimento, por unanimidade, o Prémio Casa de Ias Américas de 1997.

Estávamos recolhidos ao Hotel el Valle para escolher, entre dezenas de originais, quem seria o grande vencedor do Prémio Casa de Literatura Brasileira. Éramos cinco jurados: a paulista Berta Waldman, o carioca António Carlos Secchin, o norte-americano, filho de portugueses, Nelson Vieira, o cubano Sérgio Flores, e eu. Na primeira reunião, num pecado de ficcionista, arrisquei uma sentença:

— Vamos ler os poetas, mas não tem sentido premiar um poeta e, sim, um ficcionista...

Pobre de mim: tive emocionada-mente que me curvar diante de uma poeta, já de si grande. O mérito de descobri-la foi de Antônio Carlos Secchin e de Berta Waldman. Com o manuscrito de Estas muitas Minas nas mãos, eles falaram:

— Leia... é lá de Minas e é excelente.

Eu li e amei Estas muitas Minas, que nos revela a grandeza de Angela Leite de Souza, e que a gente deve ler como quem reza, como quem ama, como quem grita."