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O tempo amarrota a lembrança e subverte a ordem.

Bartolomeu Campos Queirós exerce neste livro a memória involuntária - torrencial, poderosa e, no entanto extremamente delicada e sutil na expressão dos sentimentos.

A entrada no universo narrativo se faz através do domínio das semelhanças próprio da imaginação infantil e do mundo onírico. Bartolomeu nos empresta os olhos e a mente do menino que assimila normas e regras do mundo adulto, encontra na escrita o "acordo com o desconhecido", aprende do pai a importância de ler, escrever, fazer conta de cabeça e copiar exemplos de gratidão.

Maria Eugênia Dias de Oliveira