"Não era uma vez. Eram três vezes uma senhora, com três idades: uma idade passada, outra idade presente, e uma idade futura. Diziam que ele vencia agora a sua última idade. A mulher tagarelava, afirmando ter nascido em três datas. Dizia comemorar três dias de aniversário: no dia de são nunca, no feriado de nossa senhora do sempre, e nodia da mentira. Quem a conheceu contava que ela narrava essa história, sorrindo para o lado direito, em seguida para o lado esquerdo, e depois para quem estivesse indeciso em acreditar. Parecia brincar de fazer três caretas. Uma feia, uma bonita e a terceira mais cruel ainda."
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