Sinopse | Poema | Volta

"Manuel Bandeira entrega-nos, ao longo de sua obra, muitos fragmentos da infância sem adulterá-los. Ele preserva e confirma a poesia como um patrimônio também da criança. A capacidade que o sujeito possui, desde sua origem, de querer deitar encanto sobre as coisas, ele a renova em cada verso e nos remete a um estado poético que já conhecemos um dia.

Daí sua poesia, em tantos momentos, se fazer possível a todos, pelo que há de rigorosa singeleza. Manoel Bandeira praticou, em sua obra, a existência como um fio único, sem rupturas. Pelo lúdico, pelo humor, pelo que existe de inusitado em sua construção, ele nos surpreende."

Bartolomeu Campos de Queirós

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