Escola de Cultura Sesiminas
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Escola de Cultura do Centro Cultural SESIMINAS BH abre inscrições para dezenas de cursos ofertados em 2024

Atividades englobam uma gama diversa de modalidades, que incluem jardinagem, dança, yoga e música; cursos podem ser ferramentas úteis à saúde e mental e ao bem estar físico

Com dezenas de opções de cursos, a Escola de Cultura do Centro Cultural SESIMINAS já está com inscrições abertas para as atividades que serão ofertadas em 2024, na unidade de Belo Horizonte. Para a temporada do ano que vem, há uma ampliação de atividades focadas na saúde mental e no bem estar físico, como, por exemplo, as aulas de yoga, pilates e paisagismo e jardinagem – além de novas turmas para os já tradicionais cursos artísticos, que englobam modalidades como música e pintura. As inscrições são realizadas neste link, com vagas limitadas.

Pautada pelas potencialidades que a arte tem para transformar a vida das pessoas, a Escola de Cultura do Centro Cultural SESIMINAS tem como um de seus pilares propor cursos com o objetivo de investir na profissionalização de jovens e adultos, mas também com a proposta de exercitar o autoconhecimento individual, ação diretamente relacionada aos cuidados com a saúde física e mental, como explica o Supervisor da Escola de Cultura, Ramon Coelho. “Acreditamosno poder de transformação da arte, seja para aprender, aperfeiçoar, profissionalizar ou como ferramenta de saúde e bem estar. Se tratando da dança e yoga, por exemplo, sabemos dos diversos benefícios para a saúde do corpo e da mente. Estímulo para o cérebro e a memória, combate à depressão, melhora da postura e do condicionamento físico, tudo isso está atrelado a atividades culturais”, diz Ramon.

Entre as tantas valiosas atividades para a saúde mental oferecidas pela Escola de Cultura, uma novidade em 2024 é o curso de paisagismo e jardinagem. Para a professora e paisagista Ana Maria Ferreira, a exposição à natureza e às plantas é algo que, por si só, ajuda a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, melhorando o humor e a sensação de bem estar. “No caso da jardinagem, há uma melhora da concentração e da memória, em todas as idades, porque a prática exige que você preste atenção na planta, lembre-se de regar, de adubar, de conhecer as espécies. Sem contar que ver o desenvolvimento das plantas, ver uma folha nova, um fruto que se forma, é muito prazeroso. Os novos alunos comentam que aprendem muito sobre aguardar, sobre observar a planta; sobre o momento certo de intervir para cuidar de uma praga ou para auxiliar o crescimento. Tanto para quem deseja iniciar de forma amadora como para quem busca se profissionalizar, o curso vai propiciar esses benefícios”, afirma a professora.

Quando o assunto é a junção entre exercício físico e mental, a yoga é referência na Escola de Cultura do Centro Cultural SESIMINAS. O curso é desenvolvido pela professora Patrícia Katahira, que é praticante do yoga há mais de duas décadas, dançou ballet clássico por 20 anos e ainda acumula formação em psicologia. A professora considera a prática da yoga uma ferramenta potente para ajudar as pessoas a saírem de estágios de adoecimento mental e físico. “Muitas vezes, a gente não tem a real dimensão do que é o nosso corpo. A gente acha que é só músculo ou articulação. Mas o corpo te dá dicas da sua experiência. O sistema nervoso, o sistema endócrino, por exemplo, guardam marcas que são registradas no seu corpo”, afirma a Katahira. “Então, quando a gente trabalha as posturas, as técnicas de respiração, os momentos de meditação e relaxamento, em todas as aulas, a ideia é gerar um autoconhecimento e uma transformação real, de fato, você possa aplicar em seu dia a dia”, completa.

Neste mesmo caminho, a professora Carolina Padilha, coordenadora do Ukitué – Laboratório de Arte e de Movimento – que neste ano vai oferecer cursos de dança contemporânea, cigana, indiana e tribal fusion – avalia a dança como um combustível para o desenvolvimento pessoal. “Quando uma pessoa decide fazer dança é porque ela está buscando se desenvolver de modo geral. Quando a pessoa dança, ela consegue melhorar o foco em suas atividades. Porque para dançar é preciso estar totalmente presente no aqui e agora. Além de movimentar o corpo, você cria momentos reservados para estar em conexão com o próprio corpo. E isso é uma forma de autoconhecimento”, avalia Carolina.

Arte como terapia

Outras dezenas de cursos relacionados à arte também estão disponíveis na Escola de Cultura do Centro Cultural SESIMINAS no ano que vem, em Belo Horizonte. Apenas na área da dança, são 11 opções diferentes que vão do ballet clássico à dança de salão. Além disso, serão abertas novas turmas para as aulas de instrumentos musicais específicos, como piano, violão, guitarra, cavaquinho, teclado, contrabaixo, saxofone, ukulele, violino, violoncelo, bateria e flauta doce.

O professor de piano Emerson Oliveira avalia que, embora os cursos musicais sejam desenvolvidos com exercícios e teorias para aprendizagem e evolução técnica nos instrumentos, a Escola de Cultura valoriza o entendimento mais amplo do processo de estudo musical, capaz de estimular o cérebro de forma criativa e até prevenir doenças. “Aprender um instrumento movimenta os dois lados do cérebro. É uma das raras atividades que coloca o lado esquerdo e o lado direito do cérebro em funcionamento. Por que temos que lidar com matemática e intuição, emoção e raciocínio. As pessoas que tocam instrumentos musicais demoram mais a desenvolver Alzheimer e demência porque ativam áreas novas do cérebro. Existem áreas da música, como a musicoterapia, dedicadas a tratar doenças. Então, não precisamos estudar música apenas pela técnica”, diz Emerson.

Oficinas rápidas

Para além dos cursos regulares, a Escola de Cultura também vai abrir cursos de curta duração em 2024. Entre eles, duas oficinas: uma de canto coral com o maestro Felipe Magalhães, regente titular da Orquestra SESIMINAS; e outra também de canto, mas voltada para um público mais amplo, incluindo iniciantes, ministrada pelo músico José Luis Braga (Graveola), em um módulo intitulado “A Descoberta da Própria Voz”. Além disso, a escola contará com um curso especial de percussão, “Pandeiro pela Vida”, conduzido pela pandeirista Roseli Félix. As inscrições podem ser feitas neste link.

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