Sinopse | Poema | Prêmio | Volta

"Flora era como madrugada.
Trazia no corpo a cor da noite ao brilho do dia. Era ônix molhado com a claridade do sol. Sua maneira de viver era estar entre o plantio e a colheita. Passava os dias escutando o sol, entre nuvens, para nas noites dialogar com a lua, entre estrelas. E para melhor escutar, Flora restava sempre em silêncio. Assim sendo, Flora era medianeira entre a penumbra e o mistério."